PE-18 Atividade cicatrizante in vitro da aloe fertil®: um estudo fitoquímico e celular comparativo
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Keywords

Aloe vera
Cicatrização
Comparação
Liofilzado

How to Cite

Vendramini Frisso, T., & Santos Pinheiro, M. (2025). PE-18 Atividade cicatrizante in vitro da aloe fertil®: um estudo fitoquímico e celular comparativo. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 10(s1). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00193

Abstract

Introdução: A Aloe vera é amplamente reconhecida por suas propriedades farmacológicas, especialmente no tratamento de lesões cutâneas. Sua composição fitoquímica inclui vitaminas, enzimas, minerais, açúcares, antraquinonas, ácidos graxos e compostos fenólicos com potencial terapêutico.1,2 A cicatrização é um processo biológico complexo que envolve fases de inflamação, proliferação e remodelamento, nas quais os fibroblastos desempenham papel fundamental.1 Neste contexto, destaca-se o uso do gel liofilizado de Aloe vera como agente cicatrizante. Estudos prévios demonstraram sua aplicação promissora em modelos in vitro.6 Objetivo: Avaliar a atividade cicatrizante in vitro do liofilizado de Aloe vera L. fornecido pela empresa Aloe Fértil®(AF). Como objetivos específicos: (i) realizar análise fitoquímica preliminar do liofilizado AF; (ii) avaliar a viabilidade celular em fibroblastos (L929); (iii) comparar a atividade cicatrizante in vitro do liofilizado AF com o produto comercializado pela empresa Mundo Aloe® (MA).6 Material e Método: O liofilizado AF foi convertido em extrato etanólico e submetido à triagem fitoquímica segundo Faitanin (2016).3 A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio MTT, conforme Mosmann (1983)4, em células L929 expostas a diferentes concentrações (12,5–400 μg/mL). A atividade cicatrizante foi mensurada por ensaio de migração celular (wound healing assay) adaptado de Jonkman et al. (2014)5. Os dados foram analisados por ANOVA de uma via7. Resultados e Discussão: A análise fitoquímica do extrato AF revelou a presença de flavonoides, triterpenos, esteroides, cumarinas, taninos e polifenóis; e ausência de saponinas, alcaloides e antraquinonas, resultado semelhante ao obtido para o liofilizado MA6. A viabilidade celular em L929 não foi afetada por nenhuma das concentrações testadas. Na avaliação cicatrizante do liofilizado MA, a concentração de 100 μg/mL apresentou maior taxa de cicatrização (20,06%), seguida por 400 μg/mL (20,04%) e 50 μg/mL (14,59%)6. Os testes com o liofilizado AF ainda estão em andamento e serão comparados estatisticamente aos resultados do liofilizado MA, visando identificar diferenças significativas. Conclusões: Os resultados preliminares sugerem que ambos os liofilizados de Aloe vera (AF e MA) possuem perfil fitoquímico semelhante e são atóxicos em cultura de fibroblastos. O liofilizado MA demonstrou atividade cicatrizante relevante in vitro, especialmente na concentração de 100 μg/mL. A finalização dos ensaios com o AF permitirá uma análise comparativa robusta, contribuindo para o desenvolvimento de formulações fitoterápicas com base científica consolidada.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00193
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