Diretriz de manejo de ectoparasitoses (escabiose e pediculose) no contexto do cuidado farmacêutico
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Palavras-chave

Manejo de Problemas de Saúde Autolimitados
Farmácia Comunitária
Farmácia Clínica

Como Citar

Gonçalves, N. S. C., Silva, S. de T., Barbosa, A. P. de O., de França, F. A. P., Silva, F. B. A., Calado, G. P., Lima, R. F., dos Reis, T. M., & Santana, R. S. (2025). Diretriz de manejo de ectoparasitoses (escabiose e pediculose) no contexto do cuidado farmacêutico. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 10(4). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00256

Resumo

Objetivo: Sistematizar, por meio da prática baseada em evidências, o manejo de casos autolimitados de ectoparasitoses (escabiose e pediculose) no contexto do Cuidado Farmacêutico. Métodos: Para elaboração da diretriz foi adotado o método ADAPTE como processo estruturado de revisão da literatura e construção do documento. Foram ainda utilizados as ferramentas AGREE II e GRADE para análise dos guias de prática selecionados durante o processo e para categorização das evidências, respectivamente. Resultados: A anamnese é um passo fundamental para a estratégia de intervenção e confirmação do caráter autolimitado das ectoparasitoses, análise da localização e características do problema e encaminhamento na suspeita de infecções secundárias. As intervenções não farmacológicas estão restritas a práticas mais tradicionais de diminuição da infestação, como métodos de remoção mecânicos na pediculose e medidas de descontaminação e educação em saúde na escabiose. Em relação as medidas farmacológicas, há poucas opções disponíveis com benéficos e restrições de acordo com o perfil do paciente, devendo ser priorizados como primeira linha a utilização de formulações tópicas de cremes ou loções a base de permetrina e ivermectina oral. O farmacêutico deve estar atento para monitorar o aparecimento de sinais de alerta para encaminhamento como sensibilidade aos medicamentos, sinais de infecções com secreções, pacientes imunocomprometidos e idosos mais fragilizados suscetíveis ao desenvolvimento de escabiose crostosa.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00256
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Copyright (c) 2025 Nicolas Silva Costa Gonçalves, Saulo de Tarso Silva, Ana Paula de Oliveira Barbosa, Francisco Alisson Paula de França, Fabiana Brandao Alves Silva, Gustavo Pereira Calado, Rodrigo Fonseca Lima, Tiago Marques dos Reis, Rafael Santos Santana