Resumo
Introdução: O desabastecimento de medicamentos sempre representou um problema a ser enfrentado pelos serviços de saúde. Esse obstáculo intensificou-se durante a pandemia COVID-19 e até o momento atual os serviços de saúde ainda encontram dificuldades para manter os seus estoques de medicamentos com abastecimento regular. Até que o medicamento esteja disponível para o seu uso nos pacientes, uma extensa cadeia deve desempenhar suas funções com sucesso. Toda a cadeia de suprimentos deve estar alinhada para que minimize-se os desabastecimentos de medicamentos. As causas de desabastecimento são diversas, dentre outras, pode-se citar o aumento da demanda, falta de matéria prima, transferência de titularidade de fabricantes, descontinuação de fabricação por motivação comercial. Em um ambiente hospitalar, a diversidade de medicamentos utilizados é extensa, parte desses medicamentos comprometem mais a continuidade dos atendimentos aos pacientes do que outros e portanto um monitoramento mais intensificado desses itens torna-se fundamental para o pleno atendimento dos pacientes. Além da criticidade, outro fator importante a ser avaliado é o impacto financeiro, uma vez que o estoque excessivo desses medicamentos pode representar um mau uso do recurso, no entanto, o desabastecimento desses itens e a sua aquisição de maneira emergencial pode implicar em uma menor oportunidade de negociação com fornecedores.

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