PE-23 Estresse acadêmico em estudantes da área da saúde de uma universidade pública
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Palavras-chave

Estresse
Saúde mental
Universitários

Como Citar

Antunes Pereira, Q., Reis Betini, C., Ribeiro de Castro Freitas, L., Santos de Paulo Freitas, L., Santos Zignago, M. E., Feliciano Simões, M., & Magalhães Siman Meira, F. D. (2025). PE-23 Estresse acadêmico em estudantes da área da saúde de uma universidade pública. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 10(s1). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00198

Resumo

Introdução: O estresse entre estudantes de universidades públicas tem se tornado uma preocupação crescente, atingindo níveis cada vez mais elevados. O processo de inserção na universidade representa um momento em que os indivíduos irão vivenciar novos processos acadêmicos e sociais, o qual muitos irão identificar como uma fase difícil e estressante (Baker, 2003). Dessa forma, é visível a necessidade de compreender os fatores que desencadeiam esse problema e buscar estratégias para auxiliar os alunos. Objetivo: Avaliar a prevalência do estresse acadêmico entre universitários da área da saúde. Material e Método: A pesquisa, aprovada pelo CEP/UFES sob protocolo 74881023.4.0000.8151, realizada por meio de um questionário autoaplicável com questões sociodemográficas, acadêmicas e de hábitos de vida, além de instrumentos para avaliar a saúde mental. A coleta de dados foi realizada através do aplicativo de gerenciamento de pesquisas, Google Forms, e contou com 387 voluntários, sendo 210 da área da saúde (Farmácia e Nutrição). Para avaliar a prevalência de estresse foi utilizada a Escala de Nível de Estresse em Estudantes (N.I.S.E.S.T.E.), adaptado por Souza Filho e Câmara (2020), com perguntas pontuando de 1 (Não concordo) até 5 (Concordo totalmente). Os dados foram analisados no Jamovi®. Para a descrição da amostra e estimativa de prevalência, foram utilizadas tabelas de frequência absoluta. Resultados e Discussão: A amostra totalizou em 210 estudantes dos cursos de farmácia e nutrição. Observou-se que, a maioria da amostra era de mulheres cis (78,1%) e heterossexual (83,3%). A maior parte dos entrevistados reside sem familiares (71,9%) sendo as principais moradias república, individual ou com cônjuge, 45,7% possuem renda de 1 a 3 salários mínimos, e 80% concluíram o ensino médio em escolas públicas. A escala de estresse aplicada revelou que 28,6% dos estudantes apresentam estresse grave. Conclusões: O estudo revelou altos índices de estresse grave entre acadêmicos de farmácia e nutrição. Estes dados revelam a necessidade de melhorias no ambiente universitário, com a adoção de medidas que promovam um ambiente saudável com suporte psicológico acessível e ações institucionais que melhorem a qualidade de vida no meio universitário.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00198
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Copyright (c) 2025 Quésia Antunes Pereira, Carolina Reis Betini, Lara Ribeiro de Castro Freitas, Lívia Santos de Paulo Freitas, Maria Eduarda Santos Zignago, Maxwell Feliciano Simões, Fabiana Dayse Magalhães Siman Meira